Pois é, este cantinho tem sido deixado ao abandono aqui pela responsável... mas a vida (e as fracas ligações de net) comandam outros trabalhos...
Hoje, além dos votos de que o natal de quem me visita tenha sido muito feliz, deixo a história do meu passado dia 13... uma data a não esquecer!
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A estudante de Medicina Veterinária acordou bem disposta. Por já não ter Zoologia às 8 da manhã, podia dar-se ao luxo de preguiçar um pouco mais antes de sair para a Universidade. Apanhou o autocarro no sítio de sempre, com a mochila carregada de material para a aula de dissecação.
Eram 10 horas, e junto ao laboratório de Anatomia, toda a turma estava a "equipar-se": bata, avental, luvas, manguitos… Tudo e mais alguma coisa para trabalhar nas duas horas seguintes. Uma das colegas da estudante de Medicina Veterinária lembra-lhe que tem no carro uma encomenda para si, três ou quatros cremes hidratantes, como ela lhe pedira.
A aula corre normalmente, e o tempo passa com bastante facilidade. Fim da aula, a estudante atira para a mochila toda a tralha que tinha espalhado pela mesa, e sai para tirar a bata. Entretanto, a colega vai buscar as suas encomendas e entrega-lhas. Com isto, a estudante acaba por ser das últimas pessoas a sair do laboratório e a subir as escadinhas que dão para o átrio. A dar uma olhadela ao saco das encomendas, tira um dos cremes, para cheirar. Atrás de si (pensa ela), vem o Zé, um dos colegas de turma.
Acto reflexo, a estudante abre o frasco, aproxima-o da cara da pessoa que vem um pouco atrás de si, e diz "Cheira!"…. E agora vem a parte má: atrás de si não está o Zé, mas sim o professor da aula prática a que acaba de assistir. Completamente estupefacto, o professor está à espera de uma justificação, e compreende que foi confundido com outra pessoa. Nenhum problema, fora a vergonha da estudante de Medicina Veterinária, que começa a pensar de si para si que chumbou à cadeira.
Inicio de tarde: a estudante dirige-se à cantina, com outros colegas, para almoçar. A meio do almoço, por sinal mau como sempre, e por um golpe de cotovelo seguido de estranhos malabarismos, a faca que tinha na mão (cheia de molho de qualquer coisa) salta e, ao cair, enfia-se completamente dentro da manga da camisola da estudante. Risos gerais, e os colegas começam a desconfiar que a estudante anda a roubar talheres na cantina.
Mangas limpas, a estudante vai para a biblioteca com os colegas. Precisam de estudar para a frequência do dia seguinte. Mais uma vez, o tempo passa a voar e, quando dão por eles, está na hora de mais uma aula. A estudante vai à frente e abre a porta da salinha de estudo… com um estrondo enorme! A porta bate violentamente contra a parede, e o ruído do ferro contra o mármore põe toda a gente que estava na sala a olhar para ela… e os colegas a morrer de vergonha…
Fim da tarde, mais um dia de aulas cumprido. A estudante dirige-se para a paragem, com um dos seus colegas de apartamento. Na paragem está outra colega, que espera o mesmo autocarro. No meio da conversa, a estudante vê claramente que duas outras colegas chegaram à paragem e estão a consultar os horários. Numa tentativa de simpatia, deixa escapar um "… e as meninas, para onde vão???" de resultados desastrosos, porque as raparigas eram tudo menos suas colegas, não a conheciam de lado nenhum e olham-na de forma estranha. Engano desfeito, a estudante entra no autocarro a morrer de vergonha…
Basicamente, este foi o dia azarado da estudante de Medicina Veterinária, que por sinal sou eu, na passada terça-feira, 13 de Dezembro… um dia que me pôs a acreditar em todas e quaisquer superstições sobre o número 13.
Eram 10 horas, e junto ao laboratório de Anatomia, toda a turma estava a "equipar-se": bata, avental, luvas, manguitos… Tudo e mais alguma coisa para trabalhar nas duas horas seguintes. Uma das colegas da estudante de Medicina Veterinária lembra-lhe que tem no carro uma encomenda para si, três ou quatros cremes hidratantes, como ela lhe pedira.
A aula corre normalmente, e o tempo passa com bastante facilidade. Fim da aula, a estudante atira para a mochila toda a tralha que tinha espalhado pela mesa, e sai para tirar a bata. Entretanto, a colega vai buscar as suas encomendas e entrega-lhas. Com isto, a estudante acaba por ser das últimas pessoas a sair do laboratório e a subir as escadinhas que dão para o átrio. A dar uma olhadela ao saco das encomendas, tira um dos cremes, para cheirar. Atrás de si (pensa ela), vem o Zé, um dos colegas de turma.
Acto reflexo, a estudante abre o frasco, aproxima-o da cara da pessoa que vem um pouco atrás de si, e diz "Cheira!"…. E agora vem a parte má: atrás de si não está o Zé, mas sim o professor da aula prática a que acaba de assistir. Completamente estupefacto, o professor está à espera de uma justificação, e compreende que foi confundido com outra pessoa. Nenhum problema, fora a vergonha da estudante de Medicina Veterinária, que começa a pensar de si para si que chumbou à cadeira.
Inicio de tarde: a estudante dirige-se à cantina, com outros colegas, para almoçar. A meio do almoço, por sinal mau como sempre, e por um golpe de cotovelo seguido de estranhos malabarismos, a faca que tinha na mão (cheia de molho de qualquer coisa) salta e, ao cair, enfia-se completamente dentro da manga da camisola da estudante. Risos gerais, e os colegas começam a desconfiar que a estudante anda a roubar talheres na cantina.
Mangas limpas, a estudante vai para a biblioteca com os colegas. Precisam de estudar para a frequência do dia seguinte. Mais uma vez, o tempo passa a voar e, quando dão por eles, está na hora de mais uma aula. A estudante vai à frente e abre a porta da salinha de estudo… com um estrondo enorme! A porta bate violentamente contra a parede, e o ruído do ferro contra o mármore põe toda a gente que estava na sala a olhar para ela… e os colegas a morrer de vergonha…
Fim da tarde, mais um dia de aulas cumprido. A estudante dirige-se para a paragem, com um dos seus colegas de apartamento. Na paragem está outra colega, que espera o mesmo autocarro. No meio da conversa, a estudante vê claramente que duas outras colegas chegaram à paragem e estão a consultar os horários. Numa tentativa de simpatia, deixa escapar um "… e as meninas, para onde vão???" de resultados desastrosos, porque as raparigas eram tudo menos suas colegas, não a conheciam de lado nenhum e olham-na de forma estranha. Engano desfeito, a estudante entra no autocarro a morrer de vergonha…
Basicamente, este foi o dia azarado da estudante de Medicina Veterinária, que por sinal sou eu, na passada terça-feira, 13 de Dezembro… um dia que me pôs a acreditar em todas e quaisquer superstições sobre o número 13.
Resta acrescentar que nesse dia foi a minha vez de cozinhar… imaginem o resultado!
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E é isso... BOAS PASSAGENS, MINHA GENTE!
4 comentários:
Que lindo!! Já me tinhas contado da do Colaço mas essa das raparigas na paragem lololol até chorei a rir! Demais... bj enorme*
eheh
Nandita desastrada!!! Há dias assim menina... e viva os estudantes e os seus disparates!! alegrama vida de qualquer um!!!
Bom 2006!!!
eh la! mas que azar! :s
Olá! foi um dia e tanto, não? o Colacinho nunca mais vai ser o mmesmo depois de cheirar o creme e talvez em vez do chumbo estejas m é já passada à cadeira ;P... A faca n cantina eu assisti... demais! só n sabia q os desastres tinham continuado :)) n te conhecia essa faceta desastrada ou tão azarada... jinhos
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