Fácil de entender
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Talvez por não saber falar de cor, imaginei.
Talvez por saber o que não será melhor, aproximei.
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós...
sei lá eu o que queres dizer.
Despedir-me de ti, "Adeus, um dia, voltarei a ser feliz."
Eu já não sei se sei
o que é sentir o teu amor
não sei o que é sentir.
Se por falar, falei,
pensei que se falasse era fácil de entender.
Talvez por não saber falar de cor, imaginei.
Triste é o virar de costas,
o último adeus sabe Deus o que quero dizer.
Obrigado por saberes cuidar de mim,
tratar de mim,
olhar para mim...
escutar quem sou
e se ao menos tudo fosse igual a ti...
Eu já não sei se sei
o que é sentir o teu amor
não sei o que é sentir.
Se por falar, falei,
pensei que se falasse era fácil de entender.
É o amor
que chega ao fim.
Um final assim, assim é mais fácil de entender...
Eu já não sei se sei
o que é sentir o teu amor
não sei o que é sentir.
Se por falar, falei,
pensei que se falasse era fácil de entender.
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(The Gift)
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Agora que o Verão começa a fraquejar (que bom ouvir a chuva hoje de tarde...), apetece parar, para pensar no que vem aí. Espero que o meu palpite se concretize, que as coisas sejam sempre "fáceis de entender", que a distância só ajude a fortificar, que o tempo não apague o passado.
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Por agora, que ainda estou de férias, entretenho-me com as minhas memórias... tenho vasculhado fotos, bilhetes de comboio, talões de lojas, livros e cadernos da primária, livros antigos do meu pai... Se isto não é já a loucura, estou bem lá perto...
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Beijo,
Nandita