sábado, dezembro 31, 2005

Balanço

Este foi um ano cheio, tenho de o reconhecer!
Um ano em que tomei novas responsabilidades (exames... exames...), em que me diverti como nunca na AE e com as pessoas de quem gosto, em que conheci carradas de gente e ganhei bons amigos, em que tive mais do que nunca a certeza daquilo que sinto...
Também o ano de abertura de uma nova etapa... conhecer o mundo universitário, sofrer com a praxe e sentir-me integrada, correr pelas ruas vestida de homem (Carnaval) e de elefante (Latada), no fundo, coisas muito parecidas...
Foi também um ano de algumas partidas (a minha tia, a mãe da Vânia...), de algumas decepções... mas também de uma nova força para enfrentar a vida e os anos que aí vêm!

Obrigada aos que me fizeram crescer enquanto pessoa, obrigada às pessoas verdadeiras que conheci... BOM ANO DE 2006!

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Votos natalícios e histórias estranhas...

Pois é, este cantinho tem sido deixado ao abandono aqui pela responsável... mas a vida (e as fracas ligações de net) comandam outros trabalhos...
Hoje, além dos votos de que o natal de quem me visita tenha sido muito feliz, deixo a história do meu passado dia 13... uma data a não esquecer!
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A estudante de Medicina Veterinária acordou bem disposta. Por já não ter Zoologia às 8 da manhã, podia dar-se ao luxo de preguiçar um pouco mais antes de sair para a Universidade. Apanhou o autocarro no sítio de sempre, com a mochila carregada de material para a aula de dissecação.
Eram 10 horas, e junto ao laboratório de Anatomia, toda a turma estava a "equipar-se": bata, avental, luvas, manguitos… Tudo e mais alguma coisa para trabalhar nas duas horas seguintes. Uma das colegas da estudante de Medicina Veterinária lembra-lhe que tem no carro uma encomenda para si, três ou quatros cremes hidratantes, como ela lhe pedira.
A aula corre normalmente, e o tempo passa com bastante facilidade. Fim da aula, a estudante atira para a mochila toda a tralha que tinha espalhado pela mesa, e sai para tirar a bata. Entretanto, a colega vai buscar as suas encomendas e entrega-lhas. Com isto, a estudante acaba por ser das últimas pessoas a sair do laboratório e a subir as escadinhas que dão para o átrio. A dar uma olhadela ao saco das encomendas, tira um dos cremes, para cheirar. Atrás de si (pensa ela), vem o Zé, um dos colegas de turma.
Acto reflexo, a estudante abre o frasco, aproxima-o da cara da pessoa que vem um pouco atrás de si, e diz "Cheira!"…. E agora vem a parte má: atrás de si não está o Zé, mas sim o professor da aula prática a que acaba de assistir. Completamente estupefacto, o professor está à espera de uma justificação, e compreende que foi confundido com outra pessoa. Nenhum problema, fora a vergonha da estudante de Medicina Veterinária, que começa a pensar de si para si que chumbou à cadeira.
Inicio de tarde: a estudante dirige-se à cantina, com outros colegas, para almoçar. A meio do almoço, por sinal mau como sempre, e por um golpe de cotovelo seguido de estranhos malabarismos, a faca que tinha na mão (cheia de molho de qualquer coisa) salta e, ao cair, enfia-se completamente dentro da manga da camisola da estudante. Risos gerais, e os colegas começam a desconfiar que a estudante anda a roubar talheres na cantina.
Mangas limpas, a estudante vai para a biblioteca com os colegas. Precisam de estudar para a frequência do dia seguinte. Mais uma vez, o tempo passa a voar e, quando dão por eles, está na hora de mais uma aula. A estudante vai à frente e abre a porta da salinha de estudo… com um estrondo enorme! A porta bate violentamente contra a parede, e o ruído do ferro contra o mármore põe toda a gente que estava na sala a olhar para ela… e os colegas a morrer de vergonha…
Fim da tarde, mais um dia de aulas cumprido. A estudante dirige-se para a paragem, com um dos seus colegas de apartamento. Na paragem está outra colega, que espera o mesmo autocarro. No meio da conversa, a estudante vê claramente que duas outras colegas chegaram à paragem e estão a consultar os horários. Numa tentativa de simpatia, deixa escapar um "… e as meninas, para onde vão???" de resultados desastrosos, porque as raparigas eram tudo menos suas colegas, não a conheciam de lado nenhum e olham-na de forma estranha. Engano desfeito, a estudante entra no autocarro a morrer de vergonha…
Basicamente, este foi o dia azarado da estudante de Medicina Veterinária, que por sinal sou eu, na passada terça-feira, 13 de Dezembro… um dia que me pôs a acreditar em todas e quaisquer superstições sobre o número 13.

Resta acrescentar que nesse dia foi a minha vez de cozinhar… imaginem o resultado!
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E é isso... BOAS PASSAGENS, MINHA GENTE!

domingo, novembro 20, 2005

Demónios interiores


Uma pergunta feita anteontem deixou-me uma canção a balouçar na cabeça... Fica aqui, na minha despedida de fim de semana. Letra de Carlos Tê para música e voz do Jorge Palma.
E só posso dizer: RTP esta é para ti! :)



Demónios interiores

Sentei à minha mesa
os meus demónios interiores
falei-lhes com franqueza
dos meus piores temores

tratei-os com carinho
pus jarra de flores
abri o melhor vinho
trouxe amêndoas e licores
chamei-os pelo nome
quebrei a etiqueta
matei-lhes a sede e a fome
dei-lhes cabo da dieta
conheci bem cada um
pus de lado toda a farsa
abri a minha alma
como se fosse um comparsa
E no fim, já bem bebidos
demos abraços fraternos
saíram de mansinho
aos primeiros alvores
de copos bem erguidos
brindámos aos infernos
fizeram-se ao caminho
sem mágoas nem rancores
Adeus, foi um prazer!
disseram a cantar
mantém a mesa posta
porque havemos de voltar...

Eu sei que isto pode não responder satisfatoriamente, mas é o que eu tento fazer através do que escrevo... Beijo e boa semana a todos os visitantes ;)

Nandita on tour

sexta-feira, novembro 18, 2005

Fragmentos

E no meu sonho havia uma praia. A rebentação das ondas era suave e o mar, tingido que era de azul profundo, tornava-se branco a meus pés.
Não sei onde estava, mas sentia que aquilo era o limbo.
Atrás de mim abria-se um bosque, o que tornava o meu cenário ainda mais irreal. Era escuro, ondulante, mas convidativo. As heras entrelaçavam-se nos carvalhos e nos pequenos ciprestes e eu conseguia ouvir o chamamento das velhas árvores, onde se refugiam os esquilos e os bufos.
Senti-me tentada a avançar pelo bosque, para poder percorrer os seus trilhos, que adivinhava cobertos de musgo, mas havia qualquer coisa no canto das águas que não me deixava sequer mover.
Só então é que vi. À praia chegavam pequenos objectos, como destroços de alguma velha nau. Eram velhas fotografias de cores esbatidas, bonecas, roupas, cartas… a imagem e o cheiro de todos os lugares onde passei, das pessoas que conheci! Cravavam-se na areia, cobriam toda a praia, rodeavam-me, lambiam-me os pés. Todo o meu passado estava ali, e eu estava vazia.
Como num acto de desespero, tentei recolher esses fragmentos, protegê-los da rebentação. Como a areia onde se enterravam, eles perdiam-se de novo por entre as minhas mãos, escapavam-se e enterravam-se ainda mais fundo.
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E agora, como avançar para o futuro se o passado se perdeu?

domingo, outubro 09, 2005

O Orgulho da UTAD somos nós!

Duas semanas de aulas, duas semanas de praxe...
Ando cansada, com dores em musculos que eu nem sabia ter... mas vale mesmo a pena! Pelos doutores fixolas que encontramos, pelos desconhecidos que se transformam em companheiros de sofrimento e amigos... por ficar a conhecer melhor toda a cidade.
Estar longe de casa, do namorado, dos amigos, do cão, do gato, dos vizinhos é duro, e a saudade vai existir sempre, mas temos vivido momentos fantásticos!

Por isso, minha gente, embora a minha presença nos locais virtuais normais diminua (Forum DF, Prédio ao lado, blogs do pessoal, mIRC, MSN), eu tou sempre cá!... e a rede de telemóveis tb funciona em Vila Real ;)


Beijos, é VET QUEM MANDA AQUI!!!! ;)

domingo, setembro 18, 2005

Eu estou... sem palavras...


Bem, fiquei em Vila Real... em Medicina Veterinária... Não fazem ideia o alívio que é estar colocada... :)
Agora, do resto do pessoal: o meu Joaquim ficou em Química em Coimbra, o Jorge entrou em Medicina no Porto, a Sofiazita entrou em Lisboa em Anatomia Patológica Citológica e Tanatológica, o Ph e o Té vão para Engenharia Biológica em Braga, a Ju entrou em Dentária... o Veloso ficou em Vila Real como eu... e vamos cá todos andando...

Boa sorte para eles todos... :)

terça-feira, setembro 06, 2005

Fácil de entender

Fácil de entender
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Talvez por não saber falar de cor, imaginei.
Talvez por saber o que não será melhor, aproximei.
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós...
sei lá eu o que queres dizer.
Despedir-me de ti, "Adeus, um dia, voltarei a ser feliz."

Eu já não sei se sei
o que é sentir o teu amor
não sei o que é sentir.
Se por falar, falei,
pensei que se falasse era fácil de entender.

Talvez por não saber falar de cor, imaginei.
Triste é o virar de costas,
o último adeus sabe Deus o que quero dizer.
Obrigado por saberes cuidar de mim,
tratar de mim,
olhar para mim...
escutar quem sou
e se ao menos tudo fosse igual a ti...

Eu já não sei se sei
o que é sentir o teu amor
não sei o que é sentir.
Se por falar, falei,
pensei que se falasse era fácil de entender.

É o amor
que chega ao fim.
Um final assim, assim é mais fácil de entender...

Eu já não sei se sei
o que é sentir o teu amor
não sei o que é sentir.
Se por falar, falei,
pensei que se falasse era fácil de entender.
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(The Gift)
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Agora que o Verão começa a fraquejar (que bom ouvir a chuva hoje de tarde...), apetece parar, para pensar no que vem aí. Espero que o meu palpite se concretize, que as coisas sejam sempre "fáceis de entender", que a distância só ajude a fortificar, que o tempo não apague o passado.
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Por agora, que ainda estou de férias, entretenho-me com as minhas memórias... tenho vasculhado fotos, bilhetes de comboio, talões de lojas, livros e cadernos da primária, livros antigos do meu pai... Se isto não é já a loucura, estou bem lá perto...
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Beijo,
Nandita

quinta-feira, setembro 01, 2005

Next town... Viseu


Este fim de semana vou de férias...

Vou dar uma escapadela a Viseu, ver o meu irmão, a cidade que é já "sua", e passear pela Feira de São Mateus, com dois dos meus melhores amigos (são uns tipos impecáveis, vão-me aturar três dias :P ), e com os que não podem ir no coração...

E sábado, para pôr a cereja em cima do bolo, The Gift ao vivo! Espero que seja desta (da última vez que os tentei ver os bilhetes esgotaram antes de eu reservar...)

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Beijos beijos beijos... divirtam-se tanto como eu (ou mais!) :) ...
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.Foi lindo lindo lindo... A minha espécie de memória fica aqui : http://www.thegift.pt/forum/viewtopic.php?t=285&start=10
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domingo, agosto 28, 2005

Hoje é dia de festa...


Embora eu não seja destas coisas (mas atendendo ao facto de o meu blog ser, acima de tudo, o "meu" espaço), entreguei-me a um certo narcisismo e... resolvi parabenizar-me...


Parabéns Nandita!!!!!!!
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Pronto, agora façam de conta que isto não está aqui e vamos seguir com a nossa vidinha... ;)

sexta-feira, agosto 19, 2005

To be continued...

Não sei porquê, mas não consigo encontrar um fim para esta história. Se calhar não merece um fim, ou não precisa... mas poderão vocês ajudar-me a encontrá-lo?

A longa serpente de alcatrão havia reluzido durante todo o dia debaixo de um sol abrasador. Agora, enquanto ele a calcorreava, o calor libertava-se do chão, como se caminhasse em cima de brasas.
Embora a noite estivesse abafada, aqueles vapores quentes eram uma companhia bem-vinda, uma espécie de conforto, enquanto caminhava no meio do nada.

A história deste homem que vemos é, em tudo, muito simples. Dispensa os floreados de um romance de amor, todo o mistério que rodeia um policial: é a história de um homem, e da sua vida.
Aparenta ser jovem, embora se reconheçam no rosto as marcas de um estranho cansaço. As manchas brancas entre o cabelo notam-se ainda mais com o luar, que lhe ilumina o rosto contorcido. Alto, forte, caminha com ar decidido.
Sabemos que se chama António, e que vem calcorreando a estrada desde muito longe. Da mochila que lhe pende dos braços tira de vez em quando uma garrafa com uma aguardente envelhecida, e caminha depois com mais determinação.
Nas suas mãos notam-se manchas escuras, como se o alcatrão da estrada tivesse saltado de repente, para se cravar nos seus membros. Ao luar, percebe-se que é sangue a mancha seca e escura que lhe come as mãos, que ele não tentou sequer esconder ou limpar.
A história simples deste homem começou com este sangue. O que estava para trás? Não interessa, são traços iguais de histórias iguais a todas as outras. Nascimento, crescimento, procriação, por tudo isso passara António, como qualquer outro animal. No seu ciclo terreno faltava só a morte, a dele, porque a morte às suas mãos, essa, já tinha chegado.

António matou um homem por puro tédio (eu não dizia que esta era uma história simples?), quando caminhava pelo bairro mais pobre da cidade. Saiu de uma das muitas casas de putas da zona, com a sua mochila negra cheia de pequenas garrafas, e preparava-se para regressar aos braços fiéis da mulher, quando achou que faltava alguma coisa.
Pela rua andavam ainda algumas meninas, de grossos lábios vermelhos, prontas a dar, a dar-se, em troca da nota do costume. Mas António conhecia-as todas, de todas as noites em que se perdera, gemendo de prazer entre os seus gritinhos bem ensaiados. Definitivamente, faltava alguma coisa! Faltava diversão! Diversão genuína…
Num canto sem luz, abrigado por duas ou três caixas de cartão, estava um homem sentado. A seus pés, um cão tão rafeiro como ele fazia as vezes de guarda real. O quadro patético daquela dignidade patética oferecia-se a António como a diversão suprema.
Da mochila, sacou uma das suas garrafinhas, que escaqueirou na parede. O homem sentado nem pestanejou. António aproximou-se dele e foi desferindo golpes, um, dois, três, na cabeça, no peito, no abdómen… Mas a diversão não chegou. Falhou algo, e António não percebia porque é que o velho mendigo não havia lutado. Estragou-lhe os planos, até na morte manteve a sua dignidade patética.
Humilhado pelo orgulho daquele homem, António afastou-se. As putas e os bêbados em volta eram cegos, imunes a tudo o que se passava na rua, para além do sexo e do dinheiro, e davam-lhe até passagem, continuavam a oferecer-se, sem ver o sangue nem o olhar daquele homem que fracassara.
António continua a caminhar pela longa serpente de alcatrão. Sabe que pode escapar, quem procura um assassino de mendigos? Mas no seu intimo não sabe sequer o que prefere… o que poderá diverti-lo? Que sensações pode buscar para alcançar o prazer? Se o instinto mais primário falhou, e o sexo não o satisfaz, se nem a morte nas suas mãos o excita, para onde pode ir?
A longa estrada vai adiando a resposta…


Podes dar-ma tu?

quarta-feira, agosto 10, 2005

Letargia

aFoto roubada gentilmente ao 5urt da comunidade de Viana do Castelo no Deviantart.com
a
a
a
O tempo de férias trouxe-me esta apatia… Pode ser do calor, mas acho que ando com preguiça de existir. Ando meia perdida, às voltas pela casa...
Talvez o Outono faça milagres, e o frio me desperte...
a
a
a
a

segunda-feira, julho 25, 2005

Who are u?



Ever since I saw you
I want to hold you
Like you were the one

It sees right through me
A bullet it comes and takes me
And I love you I love you
I want you but I fear you

Who are u ?
who are u?

Ever since I saw you
I want to hold you
Like you were the one

You feet rest on my shoes
I sing this song for you
Just to see you smile

And I love you I love you
I love you but I fear you

Who are u?
who are u?

For how long
How strong do I still have to be?
How come you mean so much to me?

For how long
How strong do I still have to be?
How come you mean so much to me?

And I love you I love you
I want you but I fear you

Who are u?
who are you?(x4)

For how long
How strong do I still have to be?
How come you mean so much to me?

For how long
How strong do I still have to be?
vvvvvvv
Foi hoje o lançamento nas rádios do novo single do David Fonseca. Confesso que tinha saudades de material novo daquele que eu acho um dos cantores mais "respeitáveis" do nosso país. Pela beleza das letras, pela voz que adoro, pela própria atitude em público, por não dar muita confiança à "Imprensa cor-de-rosa"...
cccccc
Acho a canção muito simples, mas muito bonita... o tipo de som que nos deixa a pensar em milhentas coisas, conforme o estado de espírito. Vi pouco do videoclip, mas achei graça às partes em que ele vai rodando pela estrada, à procura sabe-se lá de quê!
cccc
Bem, deixem as vossas opiniões: sobre o single, sobre o próprio David Fonseca, sobre o videoclip. Façam de conta que estão em casa!
ccccc
Beijo, Nandita

sexta-feira, julho 15, 2005

Exames 2005

Pois é, lá saíram os resultados... Não se pode dizer que tenham sido maus, mas também não foram por aí além (sim, falo da Química...)

Fica a lista:

Português - 178 - 19 final
Biologia - 167 - 18 final
Química - 138 - 16 final
Psicologia - 192 - 18 final


Agora é estudar para Matemática... e depois concorrer e rezar ;)

Boas férias

Nandita


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Agora que fiz o exame de Matemática, e estou DE FÉRIAS!!!, deixo a previsão... algures entre o 10 e o 13... nada mau, ao medo que eu tinha eh eh eh ...

domingo, junho 26, 2005

My dog



Hoje apetece-me apresentar o meu cão à sociedade... introduzi-lo na "vida pública". Por isso, quando o apanhei na relva a olhar para mim com aquele olhar de eterna gratidão (comum na espécie, mas especialmente acentuado no meu Dinky), resolvi ir buscar a máquina e imortalizar o bicho.
Embora seja rafeiro, algures arraçado de um setter (corrijam-me se eu estiver enganada), é um animal com um percurso seguramente dificil. Foi encontrado por um primo meu, e adoptado por mim e pelo meu pai, semanas antes da Páscoa.
Tem um medo terrivel de barulhos fortes (chiadeira de pneus, buzinas), o que me faz pensar que foi atropelado em cachorrinho. Mas é fantástico, adora deitar-se no meio dos regatos e depois dar uma volta no meio da poeira, para ficar com uma camada de terra bem espessa lololol
Well, its my dog... é uma companhia fantástica!


Boas férias!

segunda-feira, junho 13, 2005

Eugénio de Andrade

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Faleceu esta madrugada aos 82 anos... o poeta de uma limpidez fantástica!

Ficam as palavras, garantia de imortalidade de um homem que viveu para elas...

sábado, junho 04, 2005

Bom tempo... para estudar!

Este post, de natureza "light"... marca uma viragem na vida da Nandita.
Isto porque cheguei às mil visitas (paguei bem, mas compensa ver o número ali em baixo, não acham? :) dá sempre aquele ar...)

Por outro lado, porque dentro de uma semana estou em vacances. As férias mais hard-worked da minha vida, porque há que começar a estudar para os exames, depois há que fazê-los... sem falar no sofrimento de esperar por notas e colocações...

Férias dificeis, estas!

Depois, é o dizer adeus (ou, em caso de haver azar...não!) à escola... aos colegas. Vai custar deixar de ver todos os dias as mesmas caras, amigos de sempre, outros que foram "descobertos" há pouco tempo, mas que são pessoas excelentes... Outros há que sei que vou manter a relação circunstancial que tinha até aqui ("ola, boa tarde, tudo bem, muito trabalho?").
É pena que no meio de tudo isto tenha havido desencontros, decepções, separações... as pessoas são de facto imprevisiveis! Mas bola para a frente e toca a construir a nossa vida, ninguém o vai fazer por nós, não é?


Bem, e de post light me despeço... até ao fim dos exames, ou com sorte mais cedo! ;)

Naaaaaaanddiiiiiiiiiiiitaaaaa :p

sexta-feira, maio 13, 2005

Coisas minhas

Pois, aqui a Nandita quando tinha mais tempo, tinha também mais tempo para escrever... por isso hoje, numa semana claramente pouco inspirada (a única coisa que escrevi foram páginas e páginas de exercícios de Matemática e Química, por isso...), fui aos meus canhenhos desencantar... isto!

O único texto meu que publiquei num jornal regional (A Aurora do Lima, de Viana do Castelo)... ando com saudades do tempo em que eu tinha tempo...
Cá vai:


TARDE DE MAIS


Não consigo! Não consigo sentir sequer um pouquinho de raiva por ti, uma minúscula gota que seja... Nem ódio sequer, ou desejo de vingança...
Nada! Aí está o que sinto por ti... Uma suave indiferença, só. Como pode ser? Como é que de uma vida inteira não resta nada, porque é que não fica um laço, uma ligação, por muito ténue que seja?
Para nós os anos passaram depressa de mais... Foram apenas contados, calendarizados: não os vivemos, no fim de contas.
Prendeste-te a um emprego inútil, diria até que casaste com os papéis, não comigo! Era no meio de papéis que passavas a noite, os fins-de-semana deixavam-te extenuado de tanto trabalho e as férias, essas, não faziam parte do vocabulário da nossa família... Dedicaste mais tempo a esses clientes do que a mim, e a paga disso é apenas solidão, sabes bem. Eles não te farão companhia, nem tão pouco chorarão a tua morte! E eu, posta de parte desde o início, farei como eles...
Os anos foram passando, e, enquanto que tu vivias quase exclusivamente para o trabalho, eu acabei por me dedicar aos nossos filhos... Sim, aquelas crianças que viviam lá em casa, os jovens a quem pagavas a mesada, são nossos filhos! São dois jovens que cresceram com a consciência de que o pai não os conhecia, mesmo estando sempre por perto... satisfazendo os seus desejos materiais. Custa-te perceber que o que eles queriam era apenas amor?
E a mim? Conheces-me? Sabes que fui tua mulher, que sou a mãe dos teus filhos? Escusas de responder... Sei bem que não...
Eu vivi sozinha tanto tempo que, nestes quatro meses, acabei por não notar diferenças palpáveis... só uma: deixei de ser tua empregada, já não lavo a tua roupa, nem preparo jantares para os teus amigos, que nunca conheci, já não preciso de ouvir as tuas desculpas, cada vez mais constantes, de cada vez que nem dormias em casa...
Posso pensar em mim, agora! E pensar por mim, também.... Vou reconstruir a minha vida, junto com os meus filhos, e esquecer que alguma vez te conheci!
Sei bem que não posso fingir que tenho vinte anos de novo... Roubaste-me esses anos, que podiam ter sido maravilhosos, e transformaste-os na época mais monótona da minha vida! Mas sei também que basta eu querer para que tudo funcione na perfeição. Terei um emprego, a fazer algo de que gosto e que não me sugue a vida, um bocadinho a cada dia... E vou amar a vida, como nunca amei!
Restam-me as pessoas... as que sempre estiveram do meu lado. Não tu, nem os teus, que apenas deixaram páginas em branco, com breves anotações, à margem, dos que me querem bem. Dos que me avisaram, vezes sem conta...
Mas ainda não é tarde de mais! O Sol nasce agora de novo para mim, e tu, qual vampiro que me deixou quase sem forças, somes-te de novo para a escuridão... para a sombra vazia que é a tua vida.
Acho que menti. Não é nada o que sinto por ti, há aqui qualquer coisa dentro, ainda. Foi o que restou: a pena! Tenho pena de te ver desperdiçar a tua vida! E possivelmente nem tens consciência do que estás a fazer a ti mesmo...
Abre os olhos, por favor, e olha à tua volta! Nem tudo está catalogado e apreçado... nem tudo tem um prazo tão curto como o teu serviço. Repara no que tens, e no que podias ter... podias ter o amor e o respeito dos teus filhos, podias-me ter a mim. Sabes porque não nos tens? Porque não nos podes comprar. Tudo o que realmente interessa não se compra, conquista-se! E tu puseste as tuas armas no chão há muito, muito tempo!
Tenta, a partir de agora, viver a sério! Talvez não seja tarde demais... ainda deve haver um resto de vida no teu coração de pedra e aço... podes ainda conseguir reconstruir-te, reconstruir uma vida, ao lado de alguém que ame esse teu novo “eu”.
Não penses que te esqueci. Continuarás no meu coração, no recanto escondido onde se guarda um lado do passado: o lado daquilo que podia ter sido bom, mas de que saímos magoados demais para tentar de novo.
Tenho pena de ti, tenho mesmo. E medo de que não te encontres, e a tua vida se desmorone... que vás até um ponto de onde não haja volta. Estás sozinho, espero que o saibas, e, como dizia o filósofo, sem desculpas. Não deixes a vida que te resta esvair-se nas tuas mãos. Quando estiveres de mãos vazias, não há retorno possível, apenas te resta o arrependimento e o remorso... E eles serão a tua morte!
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Bem, pondo de parte os dramatismos e tal, só falta um mês para o fim das aulas, vêm aí os exames... depois dois meses de férias "em pulgas" para saber do futuro... ano fenomenal, este!
Beijos, beijos,
Nandita

domingo, maio 01, 2005

Novas bandas

Pois é, ontem (dia 30) houve um concerto na nossa escola. Organizado pela AE, contava com a participação de duas bandas, das quais alguns elementos são ex-alunos e alunos da escola.
Para começar, o tempo... mal as coisas estavam prontas, começou a cair uma chuva miudinha, pouco mais que molha-tolos... se a assistência já estava reduzida, imaginem a chover!

A primeira banda a entrar em palco foi Territorial Act. Têm uma clara influência de Nirvana, no som, no tom rouco adoptado pelo Daniel, vocalista. Acabaram por fazer duas covers deles ( "Come as you are" e "Lithium"), com as quais delirei eh eh eh Houve ainda tempo para estourar dois ou três microfones, e atirar um ao chão, tal era a loucura do baixo... estiveram muito bem!

Depois entraram Les Triple. São dois irmãos, e têm um estilo alternativo muito interessante. Tive pena que o som não estivesse nos seus melhores dias... mas eles oscilavam entre algo muito parecido com o "spoken-word" e uma coisa quase blues... não consigo entender em que raio de género se encaixam, mas curtia ir vê-los de novo. São uma banda a descobrir.

E foi isso, mal deu a meia-noite aproveitámos para cantar os parabéns ao Jorge (o "génio" faz anos hoje ;) ), acabando por tornar o concerto uma celebração particular do Secundário :)

Arrumar as tralhas e tal... foi à uma que nos metemos no carro (sete... um ao colo, outro atravessado no banco de trás!) e fomos distribuir o pessoal a casa. Resumindo: fora a condução louca do Joaquim, correu tudo bem.

Beijo, esta semana vai ser de estudo intensivo.
Nandita

terça-feira, abril 26, 2005

Outra vez... teatro!

A Companhia de Teatro do Noroeste apresenta a peça Sónia, Menina Assassinada aos 15 anos, ou Valsa nº 6 de Nelson Rodrigues.SinopseSónia, Menina Assassinada aos 15 anos é uma obra de um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, Nelson Rodrigues, que coloca em cena uma adolescente já morta falando dos seus fantasmas e receios enquanto que obsessivamente vai executando a Valsa nº 6 de Chopin.genial, louco e revolucionário, estes são alguns dos adjectivos com que Nelson Rodrigues (1912-1980), um homem polêmico que inovou o teatro brasileiro, tem sido descrito. Tratando de paixões exacerbadas e gestos exagerados, obsessões, taras, incestos e conflitos, Nelson Rodrigues pode ser considerado o primeiro dramaturgo brasileiro a levar o inconsciente das personagens para o palco.Ficha TécnicaFigurino: Liliana Barbosa. Direcção Musical: José PrataInterpretação: Elisabete PintoEncenação: Castro Guedes.

em: http://www.viana.com.pt

Amanhã vou ao teatro... ando com saudades daquelas coisas...
Depois conto como foi.

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Um "acrescento" ao post para vos dizer que a peça é maravilhosa. Com uma interpretação magnifica da Elisabete Pinto, que se desdobra por todo o palco (todo vestido de vermelho, apenas com um piano branco no canto e um jogo de luzes estupendo) entre a sua própria personagem ("Sónia! Quem é Sónia?") e a sua mão, o seu pai, o assassino, as vizinhas...

Adorei, tal como todo o pessoal do Cénico que foi assistir. Pena a actriz estar cansada demais para receber os nossos Parabéns, tinha feito dois espectáculos nesse dia e notava-se, quando por fim fez a vénia e agradeceu, que o cansaço pesava...

Até sábado, ainda vão a tempo!

Nandita

domingo, abril 17, 2005

"Funerais" pelo GCB



Pois é... lá estreámos a nossa peça, uma comédia intitulada de "Funerais"...
Correu muito bem, embora para mim e para os meu primos tenha sido uma estreia "absoluta" num teatro mais a sério... mas esteve tudo impecável...
A casa encheu, quer dizer, abarrotou... mal havia lugar para as pessoas, que tiveram de ficar de pé, encostadas à parede... confusão para nós, que circulámos por todo o salão nas cenas do início... mas foi muito bom!
O meu "prólogo" esteve com alguns problemas técnicos, dos quais eu nem me apercebi, mas parece que o microfone só funcionou a partir de certa altura... depois a parte do funeral também correu muito bem, a Nandinha (não a Nandita) é uma verdadeira artista... e, juntamente com os ajudantes de cangalheiro, tratou de improvisar umas coisas. Funcionou bem... :)
As cenas entre o Amaro e o Filipe estiveram bem... acho que só a entrada do Filipe pôs o público a rir! Isto sem falar nos cangalheiros, que foram geniais ("isto não é uma rua, é uma praça, como já foi dito!")... e os ajudantes maravilhosos (Tiago e Ricardo, vocês são uns heróis...) embora tenham destruido lá uns adereços e tal...
O Tone, embora se tenha esquecido que era hora de entrar, também ficou muito bem... bem escarrapachado na cadeira de rodas, sem se poder mexer... foi a vingança do elenco eheheheh

No final, "festa" para todo o pessoal... elenco mais toda a gente que por lá andou e ajudou a montar o espectáculo. Foi a nossa estreia "especial" no teatro!
Agora resta esperar por convites, para actuações fora de Barroselas... e lá vamos nós!
Fiquem bem!

Na imagem(da esquerda para a direita):
Sérgio Faneca, Tiago, Carlos Bichano, Nandita, Ricardo, Tone (na cadeira), Amaro, Sandra, Raquel, Luísa, Nandinha e Filipe.

domingo, abril 03, 2005

Frésias - ou como chegou a Primavera

Diz-se das frésias que são as flores preferidas de Eugénio de Andrade. Há dois anos levámos-lhe um ramo delas, esperando com isso as suas melhoras rápidas…

Das frésias sei que são as mais belas flores que conheço. Delicadas, discretas, simples no seu aspecto e totalmente inebriantes no seu odor... não sabem o que é a felicidade se nunca sentiram o odor a frésias que se espalha por todo o jardim nas tardes mais quentes de Primavera.

Não sei o que vai acontecer na minha vida, mas sei que, ao menos por uma vez depois desta, gostaria de ter frésias na minha campa: uma lembrança aromática do que espero que a minha vida tenha sido: simples, mas que tenha deixado uma marca "inebriante"... para alguém, para algum lugar, para alguma coisa...

Agora, que é tempo de construir, vou-me deliciando com o cheiro das primeiras frésias que abriram no meu jardim: já encontrei duas roxas e uma branca, belíssima! Hão-de nascer muitas mais, cuidadas pela minha mãe, "fada-madrinha" destes canteirinhos...


Os primeiros sinais da Primavera que chega, neste ano em que a chuva foi a grande dádiva da estação amena...

quinta-feira, março 17, 2005

Férias de Páscoa

Este é um post curto.
Serve apenas para dar graças aos céus pelo fim de mais um período escolar, com algumas derrapadelas, que se hão-de resolver...

E para comunicar que dentro de meia duzia de horas estou a caminho de Évora, para três dias de "Visita de Estudo", uma oportunidade de juntar o pessoal e ir dar uma volta.

É com pena que deixamos em terra parte dos colegas que não vão (Vaninha, tás lá connosco!) e também a professora Joana (uiii cá do sítio) que também vai "estar lá" em espirito! :)

Espero divertir-me e acima de tudo descansar a cabeça, coisa bem necessária a esta altura do campeonato.

Assim, em três dias vamos andar por:

1.Évora
2.Portalegre
3.Gouveia/Melo
4.Foz-Coa

wish me luck!


Descrição minuciosa da visita logo que passe a ressaca :)

terça-feira, março 01, 2005

O fim chega sempre depressa de mais... e notamos isso quando envolve pessoas próximas de nós. Fica a crença, e a "querença", de que tudo passará...

domingo, fevereiro 27, 2005

The Scum show Soundtrack

Embora este blog comece a parecer uma banca da Fnac\VC\Worten ou afins... serve o presente para divulgar a minha mais recente compra discográfica.

The Scum show Soundtrack é a banda sonora de uma das peças de teatro da "Inestética Companhia Teatral", banda sonora esta que é produzida por Nuno Gonçalves (The Gift) e conta com as vozes da grande Sónia Tavares (The Gift), além de , presumo eu, alguns actores que participaram na peça.
A BS está fenomenal, e para quem conhece Am-Fm pode encontrar lá alguns indicios do que depois se tornou o cd dos Gift...


De destacar a Overture, cantada pela Sonia Tavares, que tem tambem uma letra fenomenal...

"Meimendro, estramónio

Beladona, acónito

Agárico, baba de lesma

Sangue de porca, carne de víbora

Centopeia, osso de crânio.

Primeiro serás sangue de virgem
Depois num animal te transformarás
E quando o frio da noite te abraçar
De animal para metal passarás!"

Uma verdadeira "maldição"... no começo de 48 minutos de muito boa música... para mais informações e para comprarem o album (recomendo vivamente!) vão a : http://www.inestetica.com/index.html


Agora resta-me ir estudar, com uma Banda Sonora excelente, porque vem ai uma maratona de testes... TLb, Psicologia e Matemática já esta semana :)

sábado, fevereiro 19, 2005

Queen Adreena


Pretty Polly
(Traditional:arr K.J.Garside / C.Gray)



Polly pretty Polly come go away with me,
Polly pretty Polly come go away with me,
Before we get married some pleasures to see.

She jumped up beside him and away they did go,
She jumped up beside him and away they did go,
Over the mountains and the valleys below.

Billy oh Billy I'm afraid for my life,
Billy oh Billy I'm afraid for my life,
I'm afraid you mean to murder me and leave me behind,

Polly pretty Polly you're guessing about right,
Polly pretty Polly you're guessing about right,
I've been digging your grave for the best part of your,life.

He stabbed her through the heart and her hot blood did,flow,
He stabbed her through the heart and her hot blood did,flow,
And into the grave pretty Polly did go.

He threw a little dirt over her and started for home,
He threw a little dirt over her and started for home,
Leaving nobody there but the wild birds to moan.

A debt to the devil Billy must pay,
A debt to the devil Billy must pay,
For killing pretty Polly and running away.


Queen Adreena são uma das bandas relativamente desconhecidas que me supreendem muito... A vocalista é excepcional... fica a sugestão!

Ah! E já recebemos as avaliações do primeiro "teste" de Lingua Gestual... "Muito Bom" para a Sofia, para a Liliana (irma da futura cunhada ;) ) e para mim... não estava à espera de tanto, mas gostei :)


E bom fim de semana... :)

domingo, fevereiro 13, 2005

The Gift

Desde que ouvi o cd que comecei a ficar addicted... e mal soube que vinham mais a norte, comecei a ver como é que ia convencer a minha mãe a deixar-me ir...
Pois bem, foi desta! The Gift vão aos Arcos de Valdevez (proximo sábado) e eu também!!!!!!!
Em baixo está uma "espécie" de "colagem"... com screen shots do videoclip de "Driving you Slow"... carreguem pa conseguir ler, faz favor...
Enquanto isso, vou estudar para Quimica com forças renovadas... :)



A kind of a dream...
_________________
É chato editar posts, porque é sinal que as coisas mudaram... ficam aqui as mudanças: não há concerto pa mim, cheguei tarde... :(
Outro serve para dizer que ainda há caridade neste mundo eheheheh teste de quimica adiado para sexta...
é caso para dizer:
"DEUS NÃO É MALICIOSO, É SUBTIL" :)

sábado, fevereiro 12, 2005

São Valentim...

Sim, eu sei... é uma invenção consumista que nos leva a dar os olhos da cara por uma baboseira qualquer que meta corações, deixa os "encalhados" à beira do suícidio, faz todos (ou quase todos) os casaisinhos agirem como rídiculos...
... mas o São Valentim é especial!

Esqueçam as prendas, esqueçam os jantares à luz de velas... e façam de segunda um dia diferente: evitem zangas, murmurios, mau humor (ai Nandita, vai ser dificil cumprires!), não só com as vossas caras metades, mas também com os amigos, com o vizinho que vos apanha fulos da vida ao passar... depois é so transportar esse sentimento de "dia especial" para o resto do ano... :)



Agora, um gif lindo... (thank you lost_boy pela simpatia :) ) que tem tudo a ver com amor (ah, l'amour, l'amour...)



(é favor carregar na figurinha de modo a vê-la decentemente...)


Ah... e Feliz Dia de São Valentim!

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Primeira amostra do Carnaval


Uma amostra... porque estou sem muito tempo... De qualquer maneira, durante a próxima semana, ou na outra, ponho online uma coisa mais detalhada...
Entretanto, curtam a Pomba Loca, uma prostituta às direitas, como podem ver!


***

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

No meu tempo...

Dei por mim a mexer numa das minhas "caixas de memórias" e encontrei uma foto de um Carnaval com muitos anos, de certeza... pelo menos 10 ou 11...

Esta sou eu (a pequenina) com o meu primo... a curtir um Carnaval caseiro...

Dá vontade de dizer que "no meu tempo"... o Carnaval tinha muita pinta!

Fica de aperitivo para as próximas fotos...

Divirtam-se no Carnaval...

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Vem aí o Carnaval!!!

Novidades aqui no blog dentro de poucos dias...
Muita foto e um relato completo do Carnaval 2005, o primeiro em 5 ou 6 anos em que me vou mascarar de alguma coisa naquela escola... fiquem para ver. De destacar o comprimento das mini-saias e dos tops usadas pelos nossos meninos... mas isso são pormenores...

Entretanto, muito marranço. Isto porque amanhã há teste a Psicologia. Não e que não goste daquilo, mas a motivação tem sido miserável...
Sexta teste a Biologia, mesmo antes do desfile de Carnaval... promete!

Beijos e abraços desta Nandita que vai estudar... :)

domingo, janeiro 23, 2005

Tardes de domingo...


As tardes de domingo são um fenómeno que não consigo compreender... ou saio e o tempo parece que passa a correr, ou fico em casa para adiantar trabalhos da escola... e o tempo parece que passa a correr...

Bem, tanto é assim que hoje não peguei nos livros... deu-me para a preguiça e para ouvir o tio Jeff...
Foi uma tarde ideal, para uma semana que promete ser agitada (consulta no hospital, torneio de basket, acabar de apresentar a aula de Psico... mais o teste de Português, que só escapa por ser sobre Pessoa... revisões para Biologia e Psico, ensaios no Grupo Cénico terça e quinta e se calhar o almoço no Chinês na sexta, mais a aula de Língua Gestual à noite).
Estou a ver que não vou parar... bem, fica mais uma das letras de Jeff Buckley, mais uma canção estupenda para o meu domingo caseiro...


Lover, You Should've Come Over

Looking out the door
I see the rain fall upon the funeralmourners
Parading in a wake of sad relations
as their shoes fill up withwater

And maybe I'm too young
To keep good love from going wrong
But tonight you're on my mind so (you'll never know)

I'm broken down and hungry for your love
With no way to feed it
Where are you tonight?
Child, you know how much I need it
Too young to hold on and too old to just break free and run

Sometimes a man gets carried away
When he feels like he should be having his fun
And much too blind to see the damage he's done
Sometimes a man must awake to find that, really,
He has no one...
So I'll wait for you... And I'll burn
Will I ever see your sweet return, oh, or will I ever learn
Lover, you should've come over
Cause it's not too late

Lonely is the room the bed is made
The open window lets the rain in
Burning in the corner is the only one who dreams he had you withhim
My body turns and yearns for a sleep that will never come

It's never over, my kingdom for a kiss upon her shoulder
It's never over, all my riches for her smiles when I sleep so soft against her...
It's never over, all my blood for the sweetness of her laughter
It's never over, she is the tear that hangs inside my soul forever


Maybe I'm too young to keep good love from going wrong
Oh... Lover, you should've come over... 'Cause it's not too late...
(uma "edite" nisto para dar os parabens às pessoas que, de propósito ou acidentalmente, ja ca passaram... e me puseram um 100 ali em baixo... thanks!)

sábado, janeiro 15, 2005

Identidade

Apetece-me escrever, justificar-me! Expor o meu ponto de vista, mesmo sabendo que poucos serão os que me vão entender.


E no fundo é tão simples... como contar uma história que nada tem de sensacional, que não envolve amores, traições, poder? É apenas a história de uma vida, a minha história, que termina aqui.

Como disse, é simples. Para começar, é preciso fazer o que eu fiz: pegar em toda a nossa vida, como a conhecemos, e imaginar o que nos aconteceria se, a partir de um dado momento, a passássemos a viver como se fossemos o taxista atrás de nós, ou a reformada que vive rodeada de gatos no prédio ao lado. Aí, estarão lado a lado comigo.
Foi isso que fiz, no dia em que começa a minha história: um dia excessivamente bem disposto, o tipo de dia em que nos apetece abraçar o Sol, na esperança de nos transformarmos numa pequena fada. Bom, pelo menos era assim que me sentia...

Na cidade onde vivo os sorrisos são raros. Na verdade, o ódio e a desconfiança dão-se melhor no asfalto e no betão do que a felicidade e a esperança. São questões “agrícolas” que me ultrapassam! Mas a primeira constatação é real: os últimos dez sorrisos que vi estavam reflectidos no meu próprio espelho. Não que eu seja especialmente feliz, não, pelo contrário... Mas aqueles que me rodeiam nasceram sem a capacidade de contrair o rosto em sinal positivo (conseguem fazer algo estranho e semelhante, mas que exprime raiva, apenas...).

Nesse dia, a boa disposição dos elementos naturais contagiou-me... e senti-me tentada a roubar um sorriso à primeira pessoa com quem me cruzasse. Aqui começa a real história; tudo o que deveriam conhecer da minha vida anterior a este ponto, já vo-lo contei.
Cruzei-me, miraculosamente, com a tal senhora do prédio ao lado. Sim, a tal dos gatos... quem sabe se ela não estaria à espera de mim para a fazer sorrir?
Esbocei um sorriso e deixei-a passar à minha frente, com um sinal de simpatia.
E não é que ela sorriu? Pensei para comigo que tinha o dia ganho, até já me imaginava uma espécie de escuteiro-mirim, a fazer uma boa acção diária… ou a pequena fada que ambicionara antes ser, com poderes para tornar os outros felizes.
Depois da minha pequena glória, procurei novo alvo, com a certeza de que seria fácil ver mais alguém sorrir.
Por mim passavam dezenas de pessoas. Todas com ar apressado, a olhar os paralelos do passeio (pergunto a mim própria qual a piada daqueles cubinhos, para toda a gente os olhar assim, como se tivessem a chave da lotaria lá dentro…). É-me dificil encontrar a pessoa certa, a que pareça precisar de modo especial de um sorriso.



Páro no meio do passeio, e fico ali. Nos meus lábios, noto agora um sorriso… já não é de felicidade, nem tanto de surpresa… Sorrio com ar triunfante, porque acabei de descobrir… e agora este sorriso transforma-se num esgar irónico, porque descobri como sou ridicula.
Que é que eu estou a tentar fazer? Que quero dar eu às outras pessoas? O que não tenho? Disse antes que tudo o que deveriam conhecer da minha vida, já estava escrito. Explico porquê: porque na minha vida não há mais nada. Nada, senão a vontade de fugir, de agarrar nas vidas dos outros e vivê-la por eles. Tentei, com a senhora dos gatos… Eu sorri, ela sorriu… mas isso não mudou a minha vida, nem tão pouco a dela. Confesso que só me teria sentido realizada se pudesse ter roubado a alma dela, se pudesse ser eu, a partir dali, a viver rodeada de gatos, a possuir o seu corpo, a sua alma, o seu passado!
Morro de vergonha… e de culpa! Não posso ser uma ladra de vidas, não posso viver pelos outros, na angústia de um pecado desconhecido, de um crime nunca antes previsto… Como construir uma identidade? Que hipóteses me restam?
Só uma, percebo então. O meu sorriso transforma-se, os meus músculos relaxam. Provavelmente até pareço um daqueles mártires, que caminham de cabeça erguida e sorriso espelhado nas faces… que olham de frente a morte.
Sim, porque só isso me resta, só isso me tornará diferente. Morrer para ter uma vida própria, é no mínimo estranho, mas é a minha única solução…

Adiante, vejo o meu eu!



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Perdoem os momentos de loucura temporária da Nandita... graças a Deus são apenas temporários... fosse assim com os nossos políticos e nem estávamos mal...


:)

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Wallpaper



" 'Cause even if you break my heart,
Even if you make things wrong
You will allways be the one
You will allways be my love..."


Um post só para lembrar como é bom ouvir a chuva a cair lá fora (estava a ver que nunca mais chovia...), e estar aqui, no quentinho, com uns óptimos The Gift a espalhar som pelo escritório...

Há dias em que nada nos consegue quebrar o bom astral...


E quando falo em nada, excluo também a publicação do calendário de exames, a quantidade de matéria que tenho de digerir, e as atitudes perfeitamente infantis de certas pessoas que têm a insensatez de tentar ridicularizar o trabalho dos outros... lolol, isto já passa...

domingo, janeiro 09, 2005

Maravilhas da técnica...

Hoje dei por mim a pensar em duas maravilhas da técnica... Minto! Três maravilhas da técnica.

1, o contador! Precisei de meia hora, de site em site, para pôr um contador escondidinho lá no fundo do blog... e tenho a impressão que não sai do zero tão cedo...

2, os dvds cheios de mp3... com um dvd consegui estar a manhã toda a acabar o trabalho de TLB (diga-se de passagem, está um luxo!!!) a ouvir sempre coisas diferentes eheheh

3, o site http://www.bonsaikitten.com, que depois de me informar devidamente, confirmei ser uma "farsa" e que, como isso, é extremamente exótico. Se aquilo fosse de verdade, era a maior parvoíce inventada na era pós-net...


Bem, vou estudar... ando muito negligente com a Química... :)

domingo, janeiro 02, 2005

Foi só mais uma onda...

"Último balanço dá conta de 126.629 mortos confirmados
As ondas gigantes que resultaram do violento sismo do último domingo, ao largo da Indonésia, foram responsáveis por mais de 126.000 mortos e milhares de desaparecidos, em oito países do sul e sudeste asiático. Estes são os dados que constam dos últimos balanços provisórios referentes aos danos provocados pelo tsunami. A Organização das Nações Unidas (ONU) considerou, na sexta-feira, que o número de mortes poderá alcançar os 150.000, não negando que o «número absoluto e definitivo» nunca será, provavelmente, conhecido. "



Jornal de Noticias, 1 de Janeiro 05


Se já não nos lembrávamos que a Natureza tem mais força do que nós, é boa altura de puxar isso à memória...