
E as luzes? Cliché, eu sei. Mas transformam a cidade completamente, quando a (pouca) luz deste Inverno se vai, e o corre-corre se faz em direcção a casa, ao conforto e ao calor das famílias.
Passeámos pela Paris iluminada uma noite, guiadas por amigos que não podiam ter sido mais extraordinários connosco, e aquela luz encheu-me o coração.
Cada recanto, cada ponte, cada praça, recortavam-se, coloridos, contra o céu muito negro, que ameaçava neve a cada dois passos. E como ela caiu, frente aos nossos olhos e aos olhos admirados dos parisienses, pouco habituados ao branco no centro da cidade.
E a imponência dos grandes edífícios, suavizada pelos detalhes pintados de luz, as varandas onde me perderia, as janelas largas e convidativas.
Lembro-me da tua luz, Paris. Do teu ar sereno, apesar do bulício subterrâneo, dos bairros boémios, dos vendedores de rua. Da cor de papel velho que me descansa o olhar, como um caderno em que já se escreveu muito, cheio de marcas e segredos descobertos a cada página. Descobri-te. E ficou a vontade de te reler (e rever).
Passeámos pela Paris iluminada uma noite, guiadas por amigos que não podiam ter sido mais extraordinários connosco, e aquela luz encheu-me o coração.
Cada recanto, cada ponte, cada praça, recortavam-se, coloridos, contra o céu muito negro, que ameaçava neve a cada dois passos. E como ela caiu, frente aos nossos olhos e aos olhos admirados dos parisienses, pouco habituados ao branco no centro da cidade.
E a imponência dos grandes edífícios, suavizada pelos detalhes pintados de luz, as varandas onde me perderia, as janelas largas e convidativas.
Lembro-me da tua luz, Paris. Do teu ar sereno, apesar do bulício subterrâneo, dos bairros boémios, dos vendedores de rua. Da cor de papel velho que me descansa o olhar, como um caderno em que já se escreveu muito, cheio de marcas e segredos descobertos a cada página. Descobri-te. E ficou a vontade de te reler (e rever).
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